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Forum para a Competitividade na Assembleia da República
Ouvido hoje na Comissão de Economia e Obras Públicas, o Presidente do Forum, Pedro Ferraz da Costa, manifestou aos Deputados a sua preocupação sobre a possibilidade de o País poder estar confrontado com um período de recessão muito longo. A propósito, sublinhou a importância da melhoria do ambiente de negócios em geral e do apoio às actividades existentes, considerando que o apoio ao empreendedorismo só produzirá resultados palpáveis a longo prazo. Acrescentou que só este tipo de medidas de âmbito mais geral pode contribuir para atenuar o aumento exponencial de desemprego e a desqualificação do capital humano.
Manifestou, também, preocupação com a elevada “taxa de mortalidade” de novas empresas atribuindo tal facto às armadilhas do excesso de regulamentação e aos maus hábitos de pagamento e de concorrência (por exemplo em matéria de contratação pública onde o ajuste directo é a regra – prejudicando o acesso de novas empresas).
Defendeu que o País deve adoptar regras laborais mais flexíveis que são condição preferencial de captação de novos investimentos estrangeiros, no sector automóvel designadamente.
Em resposta a um pedido da deputada do PS, Ana Paula Vitorino, para enumerar quais as duas ou três condições que, a curto prazo, mais poderão contribuir para melhoria do ambiente de negócios, Pedro Ferraz da Costa sublinhou ser imperativo aumentar a quota do comercio externo, aumentando exponencialmente o número de exportadores. Acrescentou que tal já está a acontecer por força de reconversão de potencial produtivo que estava dedicado ao mercado interno mas sublinhou que todos esses esforços devem ser integrados numa “vocação nacional” com uma imagem mais focada sobre o seu futuro que passará pela criação de valor nas produções actuais e pela aposta em mercados onde Portugal tem vantagens comparativas – Africa, América Latina. Acrescentou que “a transição” deve ser facilitada pela eliminação sistemática de “travões à mudança” a nível da fiscalidade, regulamentação/licenciamento, justiça e custos dos serviços não transaccionáveis, energia em particular.
Recuperação dos Indicadores de confiança dos Consumidores e de clima económico
O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em janeiro, após ter atingido o mínimo da série no mês anterior.
O indicador de clima económico recuperou de forma ténue no mês de referência, embora não se afastando significativamente do valor mais baixo da série registado em dezembro. Em janeiro, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os setores, Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços. (Carregar no texto para acesso ao documento original)
Dados do INE, publicados ontem, dia 30/01/2013
World Economic Outlook Update
Gradual Upturn in Global Growth during 2013 – FMI, 23 Janeiro 2013
Global growth is projected to increase during 2013, as the factors underlying soft global activity are expected to subside. However, this upturn is projected to be more gradual than in the October 2012 World Economic Outlook (WEO) projections. Policy actions have lowered acute crisis risks in the euro area and the United States. But in the euro area, the return to recovery after a protracted contraction is delayed. While Japan has slid into recession, stimulus is expected to boost growth in the near term. At the same time, policies have supported a modest growth pickup in some emerging market economies, although others continue to struggle with weak external demand and domestic bottlenecks. If crisis risks do not materialize and financial conditions continue to improve, global growth could be stronger than projected. However, downside risks remain significant, including renewed setbacks in the euro area and risks of excessive near-term fiscal consolidation in the United States. Policy action must urgently address these risks.
Folha Trimestral de Conjuntura – 4º Trimestre de 2012
NECEP/CEA – Católica Lisbon School of Business and Economics, 23 de Janeiro de 2013
No 4º trimestre de 2012, a economia portuguesa deverá ter contraído 0,7% em cadeia e 2,7% em termos homólogos, influenciada pelo impacto do ajustamento orçamental sobre a procura interna, incluindo a reação antecipada dos agentes económicos face às medidas contidas no OE2013, pelas restrições de financiamento e pela contração da economia europeia. O NECEP estima que em 2012 a quebra média anual do PIB se tenha situado em 2,9%. A taxa de desemprego no final do ano deve ter rondado os 16,5%, ficando a taxa média de desemprego em 2012 em 15,5%.








