Nota de Conjuntura

Nota de Conjuntura nº 52 – Agosto de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Agosto de 2020.

Em Portugal, no 2º trimestre, o PIB registou uma queda homóloga de 16,3%, dominado pelo consumo privado, a cair 15%, em que o consumo de bens duradouros se ressentiu mais (-27,6%).

A subida da taxa de desemprego, a inflação nula e o facto de o turismo ser dos sectores com maior prevalência de salário mínimo recomendam que não haja qualquer subida do salário mínimo em 2021. No actual contexto, uma subida do salário mínimo pode trazer mais desemprego e falências.

Nota de Conjuntura nº 51 – Julho de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Julho de 2020.

No 2º trimestre de 2020, a economia portuguesa caiu 14,1% em cadeia (informação antecipada pelo INE, 15 dias antes da data prevista), em linha com as estimativas do Forum para a Competitividade (entre -12% e -15%).

Parece perdida a hipótese de um plano elaborado por um técnico independente contribuir para inverter 25 anos de quase estagnação portuguesa. Há um ponto, entre outros, cuja ausência tem de ser vivamente lamentada: a educação e a formação profissional.

Nota de Conjuntura nº 50 – Junho de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Junho de 2020.

No final de Junho, a subida do número de casos na Grande Lisboa e a resposta do governo já conduziram a um aumento do confinamento, que deverá ter reflexo na actividade durante os próximos tempos.

Segundo dados coligidos pelo prof. Ricardo Ferraz (investigador do ISEG), em termos de produtividade por hora trabalhada, entre 1995 e 2018, Portugal foi ultrapassado pela Coreia do Sul, Eslováquia, Eslovénia, Israel, Lituânia, Polónia, República Checa e, inclusivé, pela Turquia.

Nota de Conjuntura nº 49 – Maio de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Maio de 2020.

Os dados muito negativos de Abril e Maio; os grandes atrasos nos empréstimos e ajudas públicas levam o Forum para a Competitividade a rever em forte baixa as suas estimativas para 2020, perspectivando agora um PIB com uma evolução entre -9% e -15%.

Na avaliação da resposta à crise, o governo não consegue ir além do “suficiente menos”, com um “razoável” na política orçamental, um “medíocre” na urgência e um “mau” na visão estratégica.

Nota de Conjuntura nº 48 – Abril de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Abril de 2020.

Em Portugal, com todas as incertezas envolvidas, o Forum para a Competitividade estima que no 1º trimestre a economia tenha sofrido uma contracção trimestral entre 4% e 6%, a que corresponderia uma variação homóloga entre -2,5% e -4,5%.

O atraso nos pagamentos de “lay-off”, para além dos inúmeros problemas sinalizados no apoio a trabalhadores independentes estarão a agravar a recessão.

Nota de Conjuntura nº 47 – Março de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Março de 2020.

O Forum para a Competitividade antecipa, num cenário benigno, uma recessão de 4% em 2020, mas que se poderá agravar para 8%, caso a crise se prolongue e as medidas tomadas permaneçam insuficientes.

A resposta à crise pandémica suscitou já um conjunto muito alargado de medidas excepcionais, que suscitam várias dúvidas. Por que razão o Estado não paga de imediato os valores em dívida, sobretudo os atrasados? Nos pagamentos por conta, para quê aumentar o reembolso no verão de 2021, se os fundos são imperiosos agora? Porque não suspender todos os prazos tributários que corram a favor dos sujeitos passivos (com a exceção dos de pagamento)? Que sentido faz penalizar sectores de um lado e incentivar do outro? Se queremos simplificar, porque é que os condicionalismos de acesso aos incentivos fiscais, de segurança social e laborais diferem entre si?

Nota de Conjuntura nº 46 – Fevereiro de 2020

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Fevereiro de 2020.

Para 2020, a Comissão Europeia estima que, dentro dos países da coesão, só Espanha cresça menos do que Portugal.

Extrapolando os resultados dos últimos quatro anos para o futuro, até 2024, Portugal seria ultrapassado pela Hungria, Roménia, Polónia e Letónia, ficando a ser um dos quatro países mais pobres da UE. Em 2031, seria a vez da Croácia nos ultrapassar e a própria Grécia também o poderia fazer na próxima década, tendo em conta as previsões mais recentes da CE. Portugal ficaria então o segundo país mais pobre da UE, só à frente da Bulgária, passando para o último lugar dentro de vinte anos.

Nota de Conjuntura nº 45 – Janeiro de 2020

Consulte aqui o Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Janeiro de 2020.

Em Portugal, o PIB do 4º trimestre de 2019 deverá ter ficado entre os 1,7% e os 1,9% de crescimento homólogo, a que corresponde um crescimento trimestral entre 0,2% e 0,4%. Em qualquer dos casos, o PIB do conjunto do ano ter-se-á fixado nos 1,9%.

Portugal tem um duplo problema de ter demasiado emprego nas microempresas (com menos de 10 trabalhadores): porque está claramente acima da média europeia; porque, no nosso país, as microempresas têm uma produtividade muito inferiores à das outras. Se Portugal tivesse uma distribuição do emprego por dimensão das empresas em linha com a média da UE, poderíamos ter um PIB cerca de 15% superior ao actual.

Nota de Conjuntura nº 44 – Dezembro de 2019

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Dezembro de 2019.

Em 2020, a economia portuguesa não poderá deixar de acompanhar a desaceleração externa dos seus principais parceiros, havendo também riscos internos. O Forum para a Competitividade prevê que a economia portuguesa abrande, de um crescimento em torno de 1,9% em 2019 para entre 1,5% e 1,7% em 2020.

Nota de Conjuntura nº 43 – Novembro de 2019

Consulte aqui a Nota de Conjuntura do Forum para a Competitividade, relativa ao mês de Novembro de 2019.

No 3º trimestre, a economia portuguesa manteve um crescimento homólogo de 1,9%, mas com uma desaceleração trimestral, de 0,6% para 0,3%. Registe-se também uma deterioração da qualidade do perfil de crescimento, com aceleração do consumo privado (de 2,0% para 2,3%) e desaceleração do investimento (de 10,5% para 8,8%).

Novas subidas extraordinárias do salário mínimo, sem medidas significativas de aumento da produtividade, podem traduzir-se em aumentos substanciais do número de desempregados (entre 50 mil e 100 mil), da taxa de desemprego (entre um e dois pontos percentuais), bem como numa degradação das contas externas, entre 1½ % e 3% do PIB.

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